Teste a viabilidade da sua ideia utilizando três critérios:
— Problema: É suficientemente relevante para que as pessoas paguem pela solução?
— Público-alvo: Pode ser claramente definido e atingido?
— Monetização: Existe um modelo de receita claro (subscrição, comissão, vendas, etc.)?
Crie um “produto mínimo viável” (MVP) — uma versão simplificada da sua solução. Pode ser uma landing page, uma pesquisa, um protótipo ou até um serviço manual. O objetivo de um MVP não é a perfeição, mas sim testar uma hipótese: as pessoas estão dispostas a pagar pela sua oferta? A resposta a esta pergunta é mais importante do que qualquer plano de negócios.
Fale com potenciais clientes. Não pergunte: “Precisa disto?” — todos dirão «sim». Pergunte: “O que está a fazer atualmente para resolver este problema?”, “Quanto está a pagar por ele?”, “Com o que não está satisfeito?” Respostas honestas ajudá-lo-ão a refinar a sua ideia antes do lançamento.
Evite a “síndrome do inventor” — apaixonar-se por uma ideia e não querer mudá-la. A flexibilidade é a chave para o sucesso. Por vezes, o conceito inicial não funciona, mas, ao longo do caminho, encontra um nicho relacionado que se mostra muito mais promissor. A disponibilidade para ouvir o mercado é mais importante do que persistir num erro.
Não espere pelo momento perfeito. Muitas ideias ficam num caderno por medo, falta de dinheiro ou falta de experiência. Mas o mercado não espera. É melhor lançar uma solução simples hoje do que uma solução perfeita daqui a um ano. Os primeiros clientes, mesmo que sejam apenas cinco, fornecerão um feedback inestimável.
Concluindo, uma boa ideia de negócio não é um relâmpago na sua cabeça, mas o resultado de observação, análise e coragem para agir. Comece pequeno: anote 10 problemas que vê à sua volta. Escolha uma e pergunte-se: “Como posso melhorar isto?” Esta questão pode ser apenas o início da sua jornada para um negócio de sucesso.
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