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Educação Financeira para Startups: Por Onde Começar

por Gabriel Caldeira

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Se o LTV for > 3×CAC e o churn for baixo, está na zona de crescimento.
Separe as suas finanças pessoais das empresariais. Abra uma conta à ordem separada. Não levante dinheiro “para despesas de subsistência” sem considerar os impostos e as reservas. Isto cria a ilusão de lucro e leva a problemas fiscais.
Planeie uma “colchão de segurança”. Mesmo com o crescimento, podem ocorrer quebras: sazonalidade, falhas técnicas ou a perda de um cliente importante. Tenha uma reserva de 3 a 6 meses para as despesas operacionais. Este é o seu paraquedas financeiro.
Não invista tudo em marketing. Muitas startups gastam tudo em publicidade, esquecendo-se da retenção de clientes. No entanto, é cinco vezes mais barato reconquistar um cliente antigo do que atrair um novo. Invista no serviço, na qualidade e na fidelização.
Entenda os impostos. Escolha o sistema fiscal certo antes de se registar. Lembre-se de que precisa de pagar não só impostos, mas também prémios de seguro sobre o seu rendimento. É melhor pagar a mais do que ser multado.
Não tenha medo de contratar especialistas. Um contabilista pode poupar-lhe dezenas de milhares de euros em erros. Um advogado pode ajudá-lo a redigir contratos que o protejam de parceiros sem escrúpulos. Não se trata de despesas, mas sim de investimentos em estabilidade.
Em suma, as finanças são a linguagem dos negócios. Quanto melhor a compreender, mais confiante estará nas suas decisões. Não precisa de ser analista — os conhecimentos básicos, a disciplina e o hábito de analisar os números são suficientes. Lembre-se: um negócio rentável não é aquele com muitas vendas, mas sim aquele em que o dinheiro trabalha para si, e não você a trabalhar para ele.

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