Não tenha medo de um nicho demasiado restrito. À primeira vista, “yoga para grávidas com dores nas costas” parece microscópico. Mas se houver 500 mulheres assim na sua cidade e 10% estiverem dispostas a pagar, este é um ótimo começo para uma pequena empresa.
Teste o nicho a três níveis:
— Interesse: Quer trabalhar com este público a longo prazo?
— Necessidade: O problema é suficientemente grave?
— Solvência: Têm condições e estão dispostos a pagar?
Por vezes, um nicho nasce da sua experiência. Já passou por um divórcio, mudança de cidade, doença ou crise profissional? A sua jornada pessoal pode tornar-se a base de um negócio que ajuda outras pessoas. A autenticidade é uma poderosa vantagem competitiva.
Não tenha medo de testar. Lance um minicurso, webinar ou consultoria para um público restrito. Se 5 a 10 pessoas responderem, é um sinal. Caso contrário, ajuste o perfil ou o problema. Um nicho não é um dogma, mas uma hipótese que pode ser refinada.
Em última análise, um nicho não é uma posição de mercado, mas sim uma relação com o cliente. Quando fala a mesma linguagem do seu público e compreende os seus medos e sonhos, torna-se um aliado, não um vendedor. E as pessoas não pagam por um produto — pagam pela confiança e pelos resultados.
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